O Aprendiz de Consciência

O Aprendiz de Consciência

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Sinopse do livro

A criança, o campo, a amizade, o sonho, o mar. A história de quem cresce e se perde num mundo de Deus, a história de quem cresce e ama, de quem cresce e não se encontra, de quem procura nos caminhos da vida, um, o seu. Um pedaço de todos nós, numa história de fé, de quando ela se perde, de quando ela se encontra, de quando ela é o mote para nos encontrarmos com o passado, presente em todos os dias dos nossos dias.

Pedro Sousa, nascido em 1971 em Viseu, cidade onde vive, casado, pai de dois filhos, autor do livro “Ócios do Tinto”, editado em 2014 e recentemente, autor do livro “ O Aprendiz de Consciência”

Como caracterizas o Aprendiz de Consciência?

É um romance poético, que fala de amor, de escolhas, de reflexões. Do amor, do amor aos pais, aos filhos, a Deus. É um livro que nos leva aos anos 70, às ruas da cidade e à vida no campo. Que nos fala da adolescência, dos sonhos de criança, da perca, das desilusões e acima de tudo da amizade e da importância que ela tem, desde a infância à fase adulta.

É uma história de conhecimento e desconhecimento, de dúvidas, da forma como olhamos o mundo e vemos a vida, e a vontade de como a queremos conquistar.

Porquê poético?

Por causa da forma de escrita. Dos rendilhados, da maneira como descrevo os personagens e as paisagens. Da forma como as palavras se repetem, de como se contradizem, dando força à ideia e acentuando a mensagem.

Desenrola-se em que ambiente?

Este livro é uma viagem. Por um lado, uma viagem pelo mundo rural. Um mundo rural de solidariedade e amizade, sempre presentes. E de sonhos pela cidade grande, de sonhos de ver o que nunca se viu e só os livros da escola nos ensinam que existem. Por outro lado, a cidade, uma outra vida, o eterno contraste, a saudade.

Alguns locais específicos?

Sim. A acção desenrola-se na aldeia de Fráguas, concelho de Vila Nova de Paiva e, na cidade de Viseu. Em Fráguas, porque é a aldeia da minha mãe e onde ia algumas vezes. Além disso pelo local lindíssimo que é, e que vale a pena visitar. E na minha cidade, Viseu. A cidade onde nasci e cresci e que neste livro tentei retratar, tanto pela descrição dos locais da minha infância, como a Rua do Comércio onde o meu avô trabalhava, a casa dos meus avós e bisavós e os jardins, de Sto. António e das Mães, o Rossio, e a igreja dos terceiros.

É um livro autobiográfico?

Não, de forma alguma. É um livro onde são retratados alguns dos locais que para mim foram importantes e que os enquadrei na história. Nem a aldeia, nem a cidade, nem os locais, estão assinalados no livro, pelo que será até nisso uma própria viagem do leitor a esses locais, tanto para os que já os conhecem, e que os podem ver com outros olhos, como para a imaginação de quem ainda não teve essa oportunidade.

Quem é o aprendiz deste romance?

O aprendiz somos todos nós, todos, e sem exceção. Às vezes é preciso reforçar essa ideia. Temos de tirar conclusões do que fazemos e dos passos que damos na vida. Essas conclusões e essas acções são o que nos vai influenciar no futuro. A forma como as entendemos, a forma como as interpretamos e o que fazemos depois com toda essa informação, isso tudo, é o resultado de quem somos.

É aí que entra a parte filosófica do livro?

Em parte sim. É no diálogo entre os personagens e a discussão de questões do dia à dia, que serão sempre as eternas discussões, como os conceitos de amizade e de amor, em todas as suas vertentes, a perca, as escolhas e Deus. O próprio papel da igreja nestas questões, e em outras, a forma como culpamos ou como nos sentimos injustiçados, a forma como vemos os outros e o mundo. Todas estas reflexões, todas estas questões estão presentes neste livro e os personagens dão voz a estas interrogações que vão sendo reflectidas em todos os momentos.

Essa poderá ser a Consciência?

Pode. Enquanto resultado de todas as reflexões, enquanto aceitação do caminho escolhido, enquanto forma de estar perante a vida, na certeza que só nós a poderemos mudar.

Quem é a personagem principal?

Este livro centra-se à volta de Clara. Uma menina e depois mulher, pela qual facilmente nos apaixonamos e dificilmente vamos esquecer. É toda a personificação da infância. Dos sonhos e da aventura, do conhecimento, do querer sempre mais e dar conta que o tempo não tem tempo para ela. É assim a Clara menina, a Clara que apenas quer ver o mar. E depois, o contraste com a Clara mulher. Mas embora o livro seja em torno de Clara, ela só pode existir porque existem outras personagens, que lhe dão força e a elevam de tal forma que a tornam a personagem principal. É marcante.

O que difere este Aprendiz de Consciência do teu primeiro livro “Ócios do Tinto”?

Tudo, (risos). Difere tudo. O “Ócios do Tinto” é um livro de riso, de comédia, de humor. Escrevi-o com o nome de Bocejo Lopes. Bocejo porque é preciso acordar e deixarmos de nos estarmos constantemente a lamentar. E o Lopes, porque é um nome do mais português que há. Também quis separar os projectos literários, até porque este nome e o próprio livro, estão associados a uma marca, Curt’Azia Beirã, que está sempre presente tanto neste como em outros projectos, como eu lhes chamo, de riso.

O livro retrata a história de uns desalinhados e trapalhões descobridores, que com base no relato de um bêbado pastor, resolvem partir para a descoberta de uns documentos antigos acerca da origem do mundo. Este é o mote para a mais desorganizada expedição alguma vez feita e como o nome indica, o Tinto não falta, (risos).

Como se passa de um género de comédia, para um romance com estes contornos?

Facilmente, (risos).

O riso está ou pelo menos deveria estar presente em todos os minutos das nossas vidas. Não ganhamos nada em andar tristes e confusos com banalidades. Eu gosto de me rir, sou uma pessoa divertida por natureza, e foi o que tentei espelhar neste “Ócios do Tinto”. É um livro que é o meu reflexo, divertido. Por outro lado, a vida também tem a sua parte mais séria, embora eu não saiba nem quero saber o que é mais sério, mas isso são outras contas, (risos), mais reflexiva, como as preocupações, os medos, os anseios. E assim, naturalmente, saiu “O Aprendiz de Consciência”, saiu do meu lado menos risonho, menos alegre.

A alegria e a tristeza estão sempre juntas…

Sempre. Uma dá mais ou menos força à outra, esperemos é que seja a alegria a sobrepor-se à tristeza.

Este livro está à disposição dos leitores em que formato e locais?

Este livro foi lançado tanto em papel como em Ebook. Encontra-se nas livrarias habituais e, em todo o mercado online das grandes cadeias, como na Amazon. Também o podemos encontrar diretamente no mercado Brasileiro.

Projetos para o futuro, podemos esperar mais lançamentos?

Claro, (risos).

Já estão alguns trabalhos em andamento e alguns conjuntos. Mas tirando esses estou já a escrever a continuação do ”Aprendiz de Consciência”, para sair para o ano, e quem sabe também a continuação do “Ócios do Tinto”. Um para o Natal e outro para o período de férias.

Continuação das histórias ou dos géneros?

Talvez as duas coisas. Depende dos personagens. Mas lá para Fevereiro digo-te, (risos).

Obrigado Pedro, foi um gosto ter-te aqui e felicidades

Obrigado eu, e felicidades também para os teus projetos

Pedro Martins Sousa, nasceu em Setembro de 1971 em Viseu, cidade onde cresceu, estudou e reside. Casado, pai de Beatriz e Pedro, publicou o seu primeiro livro, do género comédia, em 2014, com o pseudónimo Bocejo Lopes e o título, “ Ócios do Tinto”. Em 2015 foi autor na, Antologia de Poesia Contemporânea, “Entre o Sono e o Sonho” Vol. VI. O, “O Aprendiz de Consciência”, é o seu segundo livro e o seu primeiro romance.

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