Sexta-feira, Maio 17, 2024
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Portugal é o primeiro consumidor de sopa da Europa e o terceiro a nível Mundial. A nossa gastronomia é tradicionalmente uma gastronomia de sopas, sendo que muitos dos pratos hoje utilizados como principais derivaram de sopas. Ensopados, caldeiradas, jardineiras são exemplo de sopas mais “secas ” porque diminuíram o seu conteúdo em água. Apesar de tudo, nas últimas décadas, assistimos a uma diminuição do consumo de sopa no nosso País sobretudo quando a melhoria das condições socioeconómicas permitiu o acesso a outro tipo de alimentos. Muitos associam também a sopa à pobreza ou a épocas menos boas e, por isso, não consomem sopa. No entanto, nos últimos anos, a sopa voltou a estar no centro das atenções pelos seus benefícios para a saúde e por continuar a ser um produto relativamente económico, cada vez mais acessível através da restauração e das sopas prontas a levar para casa. Atualmente, parece que os portugueses se reencontraram com a sopa.

A sopa, dependendo da sua composição, pode fornecer uma enorme variedade de nutrientes com benefícios para a nossa saúde. Uma sopa rica em legumes representa um prato que, geralmente, apresenta um baixo valor calórico, sendo, por outro lado, muito rico em vitaminas, minerais, fibra alimentar, antioxidantes e água. Estes nutrientes são fundamentais para o bom funcionamento diário do nosso organismo.

Qual é o melhor horário para consumir sopas?

À noite, porque o organismo não precisa de tanta energia para funcionar nesse período e o metabolismo diminui.

Que tipo de sopa devo evitar?

Evite receitas com queijos, creme de leite e carnes gordurosas, como bacon e enchidos, e as sopas prontas, que podem aumentar a retenção de líquidos e o risco de tensão alta por conta do excesso de sódio.

Para quem não conhece, experimente a Sopa de Beringela, ó ptima para baixar o volume da barriga…

Ingredientes do Puré de Beringela:
1 Beringela
2 alhos franceses
2 cenouras

Depois de tudo cozido, passar e pode colocar um legume verde. O fio de azeite só se coloca depois de desligar o lume.

Bom apetite,
Nutricionista
Eunice Silva

O percurso através de três culturas, três formas de vida, três sonoridades conduziu Silvia a uma profunda e extasiada relação com a música!

Silvia cultivou desde cedo o gosto pela música, dotando-a de uma imensa cultura musical. Este conhecimento levou-a até ao Fado, que a seduziu e conquistou. A magia que envolve esta descoberta, leva a artista a cantar e sentir todo o universo de sensações e emoções que o Fado lhe desperta. Criou-se, assim, uma relação íntima e muito intensa, de dedicação e entrega.

Tudo começou na sua infância. O seu pai, cantava profissionalmente, toda a família paterna cantava, os amigos dos pais (quase todos ligados à música) tornavam qualquer motivo de reunião em festejo sob a forma de música. O seu pai tocava guitarra clássica, o seu avo – gaita de foles e muitos dos seus familiares tocavam instrumentos variados.

A voz do seu pai, junto com a sua guitarra clássica, cultivou desde muito cedo em sua filha um gosto muito especial pela música sentimental. Ligado a um movimento cultural chamado “Poetas com guitarra”, ele foi um grande catalisador do desenvolvimento artístico da Silvia.

Nascida na Bulgária, a artista tem, naturalmente, as suas raízes musicais no folclore búlgaro. O seu percurso musical começa em Shumen, sua cidade natal, onde estudou durante muitos anos piano/teclas, formação musical e vocal. Mas o seu percurso de vida foi bastante aventureiro. Passou os melhores anos da sua infância no Lobito – Angola, onde foi criada pelos seus pais que trabalhavam lá nos anos 90.

Cinco anos em África foram suficientes para marcar para sempre a alma desta artista, que foi ensinada a amar o mundo, respeitar as diferentes culturas e o mais importante – adorar a língua portuguesa.

Posteriormente já em Portugal, a Sílvia continuou os seus estudos musicais, dedicando-se ao jazz, improvisação e interpretação, campos que aperfeiçoaram e ajudaram a criar um estilo muito próprio de musicalidade e interpretação.

A artista bilingue e com dupla nacionalidade (luso-búlgara), encontra mais tarde em Portugal, onde se radicou, a sua verdadeira essência artística – o Fado.

Com o Fado enraizado na sua essência, Silvia decide lançar o seu disco que permite revelar a sua admiração por esta música tão portuguesa. O resultado é um conjunto de músicas que nos transportam para um universo intenso e meigo, vigoroso e expressivo. A sonoridade reporta todo o fascínio e entrega da artista pela vida, pelos outros e pela música.

CAMINHO é um trabalho que antes de existir já era amado… é a designação perfeita para descrever numa palavra todos os sentimentos e conhecimentos desenvolvidos ao longo dos anos. Trata-se de um álbum envolvente e intimista, que associado à voz quente da cantora, transmite uma sonoridade muito agradável e melodicamente marcante.

O disco conta com uma grande diversidade de originais, alguns Fados tradicionais e alguns poemas de Silvia, mais uma das suas facetas artísticas.

O resultado final são 13 temas entre os quais se destacam o single do disco e tema original – “Caminho” do compositor Paulo Martins.

O tema “Teresa Triste” (letra e música também do Paulo Martins), onde a Silvia revela os seus dotes vocais, com uma voz de grande controle, conseguindo transportar-nos num universo meigo e doce, bem como demonstrar os seus plenos poderes, construindo o clímax de emoções em cada frase, articulando a letra de uma forma muito expressiva e própria.

Outro tema de grande destaque musical devido à sua sonoridade mais jazzística é o original “Ao Cimo da Rua” do compositor, músico e amigo chegado da artista – Carlos Peninha. O tema leva-nos a uma harmonia inesperada e feérica, melodia tenra e uma interpretação vocal graciosa e elegante.

O tema mais exótico do álbum é o “Mãe Negra” do compositor Paulo de Carvalho e letra de Alda Lara, poetisa angolana. Com arranjo do compositor Telmo Lopes (bem como todos os outros temas do disco), este tema numa versão afetuosa possui uma sonoridade muito quente e envolvente e fazia todo o sentido ser incluído no primeiro trabalho discográfico da Silvia, o qual se dedica às terras Africanas onde ela foi criada.

No seu álbum “Caminho” a Silvia soube também encontrar a oportunidade para homenagear os fadistas com quem sente profundas afinidades artísticas. “Um Fado Nasce” é o tema mais alegre do disco, homenageando a grande diva do fado de sempre – Amália Rodrigues.

O “Fado Penélope”, por outro lado, apesar de aparentemente ter uma sonoridade mais tradicional, é um fado bastante arrojado do repertório do grande fadista Carlos do Carmo, que ele próprio considera como “mais um escândalo para os puristas”.

Neste primeiro álbum emergiria mais uma faceta artística da Silvia – os poemas “Flor-de-Lis” e “Fado Menor da Paixão”. Estes dois poemas foram escritos para os fados tradicionais, respetivamente o Fado Magala do José Carlos Gomes e o Menor Versículo do Alfredo Marceneiro.

Contando com uma equipa de músicos de excelência, e masterizado pelo Nelson Canoa (CANOA STUDIOS), o álbum, foi gravado e editado entre 2012/2014 em Lisboa pelo produtor e compositor Telmo Lopes (EPM ESTUDIO), cujos conselhos Silvia sempre reconheceu como um importante factor formativo na sua personalidade artística e interpretativa.

A artista atua com sucesso nos palcos nacionais e no estrangeiro desde 2008, tendo já a sua posição emérita entre os nomes do Fado.

Além dos palcos nacionais e estrangeiros, o caminho da cantora passa também pelos vários media nacionais e internacionais, tendo já apresentações nos: RTP, SIC, Rádio TSF, TV RECORD do Brasil, Rádio Cultura de Timbó Brasil, entre outros.

Este disco foi oficialmente lançado em Outubro de 2014 nas lojas FNAC em Portugal. Desde então a fadista Silvia fez três grandes digressões, nomeadamente no Brasil (turnê de 10 dias consecutivos em várias cidades pelo estado Santa Catarina em Dezembro de 2014, e duas turnês na Suíça em Julho e Setembro de 2015. A saída e lançamento oficial do disco foi antecedido pela apresentação parcial durante a sua primeira digressão no estrangeiro – Bélgica, 2012.

No seio do seu repertório original o Fado “Caminho”, e o seu vídeo oficial, depressa conduziu a numerosas apresentações internacionais de grande sucesso.

O que se espera do álbum CAMINHO é que todos que o ouçam tenham vontade de viver e de voltar a ouvi-lo!

fonte: https://www.facebook.com/SilviaFadoOficial/posts/547095135442497

Demorei para fazer essa postagem porque queria primeiramente me certificar de que minha melhora se deu mesmo por conta da inclusão desse chá no meu dia-a-dia. Agora, depois de três semanas tomando-o à toda hora (gelado), posso afirmar, sem nenhuma dúvida, de que ele realmente tem as propriedades que os japoneses relataram em seus estudos.
Eu estava atravessando um período de desânimo absoluto, faltava vontade para executar tarefas mínimas, e o pior era não ter mais aquela sensação natural de expectativa positiva, aquela esperança que brota em nosso íntimo quando temos um bom projeto e queremos colocá-lo em execução. Estava tão mal que, mesmo os meus projetos tendo sucesso e sendo elogiados, mesmo tudo dando certo e com a obtenção dos resultados, eu ainda estava mergulhada naquela falta de alegria, numa apatia tão grande que sequer conseguia desfrutar de minhas próprias realizações. A vida tinha se tornado um diário tanto faz.
Então, desmotivada e sem esperar por melhoria, eu fui pesquisar na internet sobre esses sintomas, e me deparei com um link que afirmava que a folha de amora possuía 22 vezes mais cálcio que o leite. Duvidei. Mas me interessei por dois motivos; um porque detesto leite, preciso de cálcio e não confio em cápsulas (tive péssima experiência com esses complexos vitamínicos caros, que chegaram a me causar paralisia temporária num dos braços), e segundo porque possuo um pé de amoras no quintal. Porque não experimentar?).
Fui até o quintal e peguei logo dez folhas, lavei, mergulhei na maior panela que tenho em casa, que cabe uns cinco litros de água, deixei ferver e esfriar, coloquei num jarro e deixei gelar, pois não gosto de bebidas quentes. Adocei e tomei. Logo de cara me surpreendi como o gosto e cheiro, que era muito bom, apesar de que, durante a fervura, ter exalado um cheiro de peixe, do tipo sardinhas, que empestou a casa e havia me deixado bem receosa do seu gosto.
Logo no primeiro dia me senti bem, no fim da tarde estava estranhamente disposta, e ao olhar a paisagem, achei que o dia estava lindo. Isso pode parecer um comentário exagerado, e com intenção de fazer graça, mas não é; eu literalmente não achava mais a beleza na paisagem, olhava para o mar, para as montanhas e, embora sabendo de sua beleza, sabia que havia perdido a capacidade de me deleitar com ela. Será que foi o chá?
À noite, outra surpresa; eu dormi. Literalmente apaguei sem o auxílio da TV, que sempre deixava ligada para me enfastiar e fazer adormecer. Eu dormi! E aí já acordei procurando pelo chá.
Faz três semanas hoje. Voltei a correr, a ir à praia, e o mais importante, recuperei aquela expectativa interna de que tudo posso modificar. Eu me reencontrei comigo mesma. Sério!
Posso afirmar sem medo que vocês sentirão algum efeito também. Talvez mais, talvez menos, mas certamente sentirão, porque isso ocorreu com mais pessoas da minha família, e todos estamos viciados no chá agora. Experimentem! E de preferência, plantem uma amoreira, mesmo que seja num vaso, ao invés de comprarem cápsulas. (depoimento anônimo)
A eficácia testada e aprovada do Chá de Amora se deu primeiramente pelo Ministério da Saúde do Japão, vindo a ser divulgado pelo Canal de Tv Japonesa NHK, após analisadas as amostras das folhas da Amora Miura, pôde-se se comprovar através de estudos que realmente ele tem efeitos poderosos para controle e prevenção sobre:
DIABETES: – Possui a DNJ, Inibidora da Taxa de Glicose com a liberação Natural de insulina;
RINS E FÍGADO: Melhora do funcionamento do Fígado e dos Rins, inibindo o acúmulo de gordura e colesterol nestes orgãos;
OSTEOPOROSE: Ele Possui 22 vezes mais cálcio que o leite, além de conter mais potássio, magnésio e ferro natural, proteína, fibra, zinco e levedura;
OBESIDADE: Inibi o acúmulo de gordura no corpo e aumenta o volume de gordura eliminada, inibindo principalmente o acúmulo de gordura nas vísceras, e evitando assim a obesidade;
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA: Por meio de melhoria das taxas de colesterol e gorduras neutras no sangue;
HIPERTENSÃO: Efeito de normalização e de inibição de elevação arterial, por possuir o ácido y-aminobutírico (GABA) um hipotensor;
REGULADOR HORMONAL (MENOPAUSA): Regula os hormônios atuando com eficácia nos sintomas da menopausa;
IMUNIZAÇÃO AO CÂNCER: Segundo estudos e experiências as folhas da Amora tem propriedades que inibem o aparecimento/surgimento do Câncer;
REGULADOR DOS INTESTINOS: Por possuir grande quantidade de fibras alimentares, e outras propriedades facilitando o trânsito intestinal e melhora da prisão de ventre. Ainda diminui os bacilos nocivos sem afetar o benéficos, mantendo a flora intestinal em boas condições.

EFEITO BACTERICIDA: Estudos revelam que o Chá de Amora tem efeito de inibir a proliferação de fungos, bem como efeitos bactericida/anti inflamatórios;
CALVÍCIE: Além das propriedades apresentadas acima o Chá de Amora, auxilia o tratamento e prevenção à Calvície, revitalizando a circulação no couro cabeludo, rejuvenescendo os fios, inibindo progressivamente a queda dos cabelos.
Aqui a tradução juramentada da pesquisa realizada no Japão:
http://www.chadaamoramiura.com/traducao/…entada.pdf

fonte: http://www.aartedeamadurecer.com.br/folha-de-amora-possui-22-vezes-mais-calcio-que-o-leite/

 

Já estão à venda na Associação de Associação De Estudantes Esav as rifas para o sorteio de uma pintura em acrílico sobre tela da autoria do Artista Plástico Paulo Medeiros, que gentilmente ofereceu para sortear no sentido do montante apurado reverter na totalidade a favor da APPACDM – Viseu. Sorteio a efetuar durante o jantar micológico do XIII Encontro Micológico da ESAV, no dia 20 de novembro.

fonte: https://www.facebook.com/MicologiaESAV

No centro histórico de Viseu, o imponente edifício, contíguo à Catedral, acolhe as valiosas colecções e serviços do Museu Grão Vasco. A sua construção teve início em 1593, sendo na origem destinado a seminário.

É uma vasta construção em granito mandada edificar pelo Bispo D. Nuno de Noronha, prolongando-se as obras pela primeira metade do século XVII, com o Bispo D. Frei António de Sousa. Adossado parcialmente à Catedral, constitui com esta e com a Igreja da Misericórdia o ponto mais alto da cidade de Viseu, dominando o seu centro histórico. Embora se desconheça a autoria do projecto original, é provável que se deva a um arquitecto de origem castelhana, à semelhança do que sucedeu com o da actual fachada da Catedral, encomendado ao salamantino João Moreno.

A fundação do Museu ocorreu precisamente há 99 anos, a 16 de Março de 1916, e surge no contexto histórico das reformas republicanas.

O Decreto da criação do Museu Grão Vasco definia-lhe um acervo composto pelos valiosos quadros existentes na Sé de Viseu, pelo importante tesouro do Cabido da Sé, além de outros objectos de valor artístico ou histórico que pudessem ser cedidos e se tornasse conveniente incorporar no mesmo museu. Almeida Moreira, entusiasta da ideia de dotar a cidade de um museu, consegue, antes da sua nomeação efectiva como primeiro director e organizador do mesmo, abrir as portas ao público em 1914, na sala do cabido e seus anexos, junto do claustro superior da Sé.
Em 1931, após algumas obras de beneficiação no edifício da Paço dos Três Escalões, inauguram-se as primeiras salas de exposição permanente.
Ao contrário do que sucedia com o exterior, já que o edifício conserva genericamente uma marca identitária singular e poderosa, o interior, objecto de obras sucessivas de readaptação aos mais diversos serviços que ao longo dos séculos aí se foram instalando, ainda antes da ocupação do museu e chegando mesmo a coincidir com ele, encontrava-se profundamente degradado e descaracterizado.

MUSEU GRÃO VASCO | As colecções
Em nada surpreende que o pintor Vasco Fernandes, celebrizado no decurso dos séculos como o Grande Vasco, seja a referência maior, na designação e nos conteúdos deste Museu.
As pinturas que o artista fez ao longo das primeiras décadas do séc. XVI, precisamente para as diversas capelas da Catedral e para outras igrejas da região, dão-lhe, desde logo, um lugar de destaque no panorama da museologia portuguesa e do património artístico nacional.

O Museu Grão Vasco possui ainda diversas colecções, constituídas por obras de arte maioritariamente provenientes da Catedral e de igrejas da região. Aos objectos originalmente destinados a práticas litúrgicas (materializados na pintura, escultura, ourivesaria e marfins), acrescem peças de arqueologia, uma colecção importante de pintura portuguesa dos séculos XIX e XX, exemplares de faiança portuguesa, porcelana oriental e mobiliário.
Ao longo de quase 100 anos de existência, o Museu Grão Vasco reuniu um extraordinário
e diversificado acervo, abrangendo um arco cronológico, artístico e tecnológico muito vasto. Destaca-se o notável núcleo de pintura primitiva renascentista que ocupa o piso superior e que está dedicado, com particular relevo, à obra de Vasco Fernandes, bem como dos seus colaboradores e contemporâneos.

Neste núcleo podemos observar diversos tesouros nacionais, evidenciando-se o grande painel figurando São Pedro e a Adoração dos Magos, na qual, pela primeira vez, se representa na Europa a figura de um índio brasileiro. No piso intermédio expõem-se, por amostragem, colecções de arte românica e gótica, escultura religiosa dos séculos XVI a XVIII, arte dos “Descobrimentos” (África, Índia e Extremo Oriente, na qual se inclui um importante hostiário proveniente da Serra Leoa), artes decorativas (mobiliário, faiança, porcelanas e pratas), pintura barroca e neoclássica (destacando-se uma notável Natureza Morta representativa da arte peninsular do século XVII), retrato (com parte da obra do viseense José de Almeida Furtado – 1778-1831 – e uma obra do renomado pintor europeu Raimundo Madrazzo – 1841-1920), terminando na pintura naturalista e modernista portuguesa dos séculos XIX e XX, onde avultam importantes nomes como Tomazini, Alfredo Keil, Tomás da Anunciação, Silva Porto, Marques de Oliveira, João Vaz, Carlos Reis, Veloso Salgado, José Malhoa, Columbano Bordalo Pinheiro, Falcão Trigoso, Artur Loureiro, Joaquim Lopes, António Carneiro, entre outros.

Em reserva estão diversas colecções assinaláveis: pintura, escultura, numismática, têxteis, azulejaria, arqueologia e documentação histórica.
O Museu Grão Vasco possui nas suas colecções vinte e duas peças classificadas como “Bens Culturais Móveis de Interesse Nacional”, vulgarmente conhecidos como “Tesouros Nacionais”. O Museu assume um papel de relevância patrimonial incontornável, quando nos referimos à quantidade e qualidade de “bens de interesse nacional” integrantes das suas colecções o que nos dá bem conta da importância do Museu Grão Vasco, no contexto da afirmação da identidade cultural do nosso País.
Estas obras estão abrangidas por disposições legais especiais, que as protegem e classificam como bens raros e excepcionais. Para a sua classificação foram tidos em conta critérios como o carácter de autenticidade, originalidade, raridade e singularidade, mas também o génio do seu criador, o interesse do bem como testemunho simbólico ou religioso, ou ainda o valor estético, técnico ou material da obra.
Significativos são ainda os bens provenientes de doações ou legados, destacando-se o de Alberto Eduardo Navarro (1891-1972), Visconde da Trindade e de Ana Maria Pereira da Gama (1923-2008).

O piso inferior do museu dispõe de áreas destinadas a exposições temporárias, livraria, loja, cafetaria, biblioteca de arte e arquivo histórico, contribuindo assim para a diversidade de oferta expositiva e formativa ao visitante.

Museu Grão Vasco | Serviço Educativo

Em 1960 foi criado o Serviço Educativo do Museu Grão Vasco. Nas palavras do então director, Fernando Russell Cortez, este serviço permitia “… incrementar a função educativa do Museu, acompanhando a evolução de uma nova sociedade, (…) contribuindo de forma destacada para a verdadeira e real democratização do saber, mostrando, sem possibilidades de contestação, a polivalência dos Museus (…) e o largo papel a desempenhar na valorização da grei.” O Museu Grão Vasco tornava-se assim num dos primeiros, a nível nacional, a pôr em prática um serviço de extensão educativa, concretizando o desejo de fazer do Museu uma instituição mais dinâmica.

Na década de 70 o Serviço Educativo desenvolveu um programa pedagógico e artístico que marcou profundamente a sociedade visiense, através de actividades de ocupação de tempos livres e dos saraus educativos que ocorriam no auditório Gulbenkian instalado na Casa-Museu Almeida Moreira, nessa altura um anexo do Museu Grão Vasco.
Hoje, o Serviço Educativo do Museu Grão Vasco orgulha-se de ser herdeiro deste espírito pioneiro, acumulando a experiência e o saber de todos aqueles que aqui realizaram, ao longo de anos, inúmeras visitas guiadas e actividades que promovem o conhecimento adquirido por prática, observação e experimentação. Hoje, como ontem, o Serviço Educativo do Museu Grão Vasco possibilita uma compreensão acessível das obras expostas e incentiva o enriquecimento pessoal, desenvolvendo competências e despertando emoções, através de múltiplas e diversificadas experiências.

MUSEU GRÃO VASCO | Arquivo Histórico

O Museu Grão Vasco possui no seu acervo, para além de importantes colecções artísticas no domínio da pintura, escultura, cerâmica, etc, um significativo espólio documental que constitui o Arquivo do Museu Grão Vasco. Reúnem-se neste arquivo cerca de 1300 documentos, 17 livros manuscritos e 4 selos avulsos, abarcando uma cronologia que se estende dos séculos XIII ao XX, na sua maioria provenientes do cartório do cabido da Sé de Viseu, à excepção da documentação posterior à República, relativa ao período de instituição do museu e de criação das suas colecções.

Este acervo está organizado pelos seguintes fundos arquivísticos:

– Pergaminhos: 1230 – 1840 (90 docs.)
– Documentos Avulsos: 1431 – [séc. XX] (cerca de 1200 docs.)
– Livros: 1361 – 1844 (17 liv.)
– Fragmentos: [séc. XIII] – 1608 (2 docs.)
– Selos Avulsos: [séc. XIII – XV] (4 ex.)

Não sendo a colecção predominante deste museu, este espólio é, todavia, um precioso testemunho da história da Sé e da cidade de Viseu e um importante instrumento para a fixação da identidade colectiva à escala local, nacional e internacional.
A constituição deste fundo documental liga-se, desde logo, à criação do Museu Grão Vasco quando, em 1916, ficavam à salvaguarda do museu os quadros e a escultura da catedral, o tesouro e o não menos importante fundo documental dos cartórios da Sé e do cabido, deixando-se ainda em aberto a possibilidade de incorporar outras peças de relevante valor artístico ou histórico.

Em Janeiro de 1932 cria-se o Arquivo Distrital de Viseu, instalado no adro da Sé, na torre de menagem medieval até aí ocupada pela cadeia civil, com a finalidade de albergar, para além dos documentos dos cartórios paroquiais, notariais, judiciais e dos extintos mosteiros e congregações religiosas do distrito, os códices, pergaminhos e papéis avulsos provenientes dos cartórios da Sé e do cabido de Viseu, que até então se mantinham à guarda do Museu Regional de Grão Vasco. No entanto, já em 1919, este corpus documental tinha sido sujeito a uma escolha criteriosa que lhe apartava a documentação relacionada com as obras seiscentistas e setecentistas da Sé, tendo sido então entregue ao primeiro director do Museu Grão Vasco. É esta selecção de documentos que permaneceu no Museu Grão Vasco, nunca chegando a integrar o Arquivo Distrital de Viseu, que hoje constitui a maioria do acervo do Arquivo do Museu Grão Vasco.

Em 2007 editou-se o catálogo do AMGV, que permite o acesso virtual a cada documento, acompanhado da respectiva descrição arquivística, a datação (cronológica e tópica) e o sumário (sucinto mas o mais completo possível), seguido de diversos elementos informativos.
Tão significativo como as demais colecções museológicas que integram o Museu Grão Vasco, e o posicionam como de referência nacional, o Arquivo do Museu Grão Vasco merece especial destaque e afirma-se como indispensável para todos aqueles que querem saber mais sobre a história da Sé e da cidade de
Viseu.

MUSEU GRÃO VASCO | Centenário

Prestes a atingir os cem anos de existência e detentor de um acervo de referência, o Museu Grão Vasco foi recentemente classificado formal e oficialmente como “Museu Nacional”, por ser, de facto, uma referência nacional incontornável e por ser assim que todos o vêm, interpretam e consideram.

A História: Pensa-se que a castanha assada seja uma invenção de pastores e lenhadores há mais de mil anos, quando nas noites frias se aqueciam à fogueira e ali cozinhavam as castanhas colhidas nas proximidades. Assadas, cozidas ou transformadas em farinha, substituindo o pão na ausência deste, sempre foram um alimento bastante popular, cujo aproveitamento remonta talvez à pré-história.

Por saborosas que sejam as castanhas assadas, a verdade é que actualmente não passam de uma guloseima da época. E feitas as contas, os nossos antepassados haveriam de se pasmar com a falta de criatividade na sua utilização…
Na verdade, as castanhas chegaram a ser a grande base da nossa alimentação na Idade Média, muito utilizadas em sopas, guisados e cozidos, e até na preparação de pão e biscoitos e em épocas em que os cereais escasseavam.

O valor nutritivo: Se as castanhas são dispensadas do seu regime alimentar por causa da calorias, não sabe o que está a perder!
Apesar de muito calóricas, estão recheadas de nutrientes que trazem vários benefícios à saúde, como as gorduras mono-insaturada e poli-insaturada, vitaminas e minerais, destacando-se os glícidos, o potássio e as vitaminas C e B.

Graças à sua composição rica em fibras, proteína, cálcio, ferro, potássio, zinco, selênio, vitamina E, ácido fólico, entre outros, as castanhas actuam no equilíbrio da tiróide (evitando oscilações de peso); previnem tumores; fortalecem o sistema imunológico e protegem contra a acção dos radicais livres. São ainda poderosas na prevenção de doenças cardíacas.

Aproveite os Magustos!!!
Eunice Silva
Nutricionista

Amanhã arranca a “Festa do Míscaro e da Castanha”, no Mercado Municipal. Venha ao show cooking de Diogo Pereira (Taberna da Milinha), às 10H00, e, enquanto faz as suas compras, pode ainda assistir a um momento de teatro de rua e à atuação do Grupo de Cantares de Farminhão.

Fonte: Município de Viseu

É já este fim-de-semana que vai decorrer mais uma FEIRA dos SANTOS aqui na nossa cidade de Mangualde. A GRUMAPA vai mais uma vez estar presente com uma barraca das tradicionais febras, outros petiscos e algumas surpresas.
VAI FALTAR?! (vamos estar no largo das escolas, na zona das comidas. Procure-nos)

Fonte: Grumapa

1. O que é considerado carne vermelha?

Todos os tipos de carne que têm origem no músculo de mamíferos, como vaca e vitela, porco e leitão, carneiro e cordeiro, cabra e cabrito ou cavalo. A carne vermelha não processada inclui toda a carne fresca, mas também carne picada e congelada.

2. O que é carne processada?

Esta categoria não é exclusiva das carnes vermelhas. Refere-se a todos os tipos de carne que tenham sido transformadas com o objetivo de intensificar o sabor ou aumentar o período de conservação, seja pela salmoura, secagem, fermentação ou defumação. São exemplo de carne processada as salsichas, fiambres, chouriços, presuntos ou carne seca, mas também a carne enlatada e os molhos e preparados à base de carne.

3. Cozinhar a comida pode aumentar o risco de se tornar cancerígena?

Cozinhar a altas temperaturas, como durante a fritura ou no churrasco, pode fazer com que se criem certos compostos que provocarão, eventualmente, um aumento do risco de desenvolver cancro. Porém, o papel destes compostos ainda não está perfeitamente estudado.

Do mesmo modo, também ainda não existem estudos suficientes que demonstrem se comer carne crua é mais seguro. Nem tão pouco estão avaliados os riscos que podem estar associados ao consumo de carnes brancas ou peixe.

4. De que forma é que a carne vermelha e a carne processada são potencialmente cancerígenas?

Durante o processamento da carne ou enquanto é cozinhada, podem formar-se alguns compostos químicos com potencial cancerígeno, como nitrosaminas, nitrosamidas e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. Sabe-se que estes químicos podem danificar o ADN, mas ainda não existem provas diretas sobre porque é que o risco de desenvolver cancro aumenta com o aumento do consumo de carnes vermelhas ou processadas.

5. Que graus de risco cancerígeno existem? 

Existem cinco níveis de risco na classificação: do grupo 1 – carcinogénico para humanos, até ao grupo 5 – provavelmente não carcinogénico para humanos.

Quando há provas convincentes de que um agente pode causar cancro em humanos é classificado no grupo 1. Quando há demonstrações menos consistentes de que o agente é carcinogénico em humanos ou nas experiências com animais, a classificação cai no grupo 2. No caso do subgrupo 2A, há uma associação positiva, mas com provas limitadas, que cause cancro em humanos, ou seja, não foi possível descartar outros fatores.

http://www.reflexonutritivo.com/2015/10/28/cinco-perguntas-sobre-a-relacao-entre-a-carne-e-o-cancro/

 

Eunice Silva
Nutricionista

De 7 a 14 de novembro, há show cooking, peddy-paper para crianças, cantares e animação temática.

 É já este sábado, 7 de novembro, que arranca no Mercado Municipal de Viseu a campanha dedicada ao míscaro e à castanha. A “Festa do Míscaro e da Castanha” prolonga-se até 14 de novembro.

Estes ex libris do outono na região são os reis da festa e dão mote a um conjunto de atividades para toda a família. Na abertura, este sábado, haverá um show cooking a cargo do chef Diogo Pereira (Taberna da Milinha), pelas 10 horas. Segue-se um momento de teatro de rua e a animação do Grupo de Cantares de Farminhão.

Além do programa de animação, a campanha contempla novos expositores na galeria comercial do Mercado para reforçar e diversificar a oferta existente. Produtos alusivos à época, como jeropiga, licores, compotas e doces, são exemplo do que de novo poderá encontrar neste espaço.

Por estes dias, o Mercado Municipal convida também os mais pequenos a conhecer as lendas e tradições de São Martinho através de um conjunto de atividades lúdicas como ateliês, horas do conto e peddy-paper. A Escola Superior Agrária completa a vertente mais pedagógica da iniciativa, realizando uma ação sobre micologia silvestre e levando para o local exposições de fotografia e trabalhos científicos relacionados com a castanha e os cogumelos.

Para o Presidente da Câmara, Almeida Henriques, “as campanhas temáticas no Mercado Municipal são a prova de que o Município acredita no potencial deste espaço comercial e, sobretudo, nos produtores e lojistas que oferecem produtos de qualidade aos seus visitantes”. O autarca acrescenta ainda que “foram já efetuadas melhorias no espaço, nomeadamente com a instalação da cortina na zona dos produtores diretos, e que o concurso de ideias para a sua revitalização dará frutos em breve”.

O programa encerra a 14 de novembro, sábado, com um showcooking pelo chef Diogo Rocha, da Mesa de Lemos. Tudo a partir de produtos made in Mercado Municipal de Viseu.

A Festa do Míscaro e da Castanha integra o conjunto de campanhas criadas pelo Município de Viseu com vista à dinamização e valorização do Mercado e está já nas ruas com o slogan “Festa do Míscaro e da Castanha, não há quem não venha”.

Fonte: Município de Viseu

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