Sexta-feira, Maio 3, 2024
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O fotógrafo Robson Bolsoni é um entusiasta das viagens e dos delírios. O menino carioca dos anos 80 cresceu arrumando problemas saudáveis para uma infância muito criativa que a cidade maravilhosa possibilitava.A paixão pela bolinha de gude, posteriormente pelo ping-pong, já oferecia uma pista para o ofício que futuramente preencheria sua existência “ lançar imagens ao mundo”.
A descoberta do nanquim, aliado ao novo amigo chamado Sr. Gordon, um amistoso hamster branco, que vivia solto com o Bolsoni. “Juntos” eles transformavam as paredes do quarto, digo, mural, numa grande tela para expressar suas idéias, anos mais tarde os frutos foram dois livros ilustrados um no Brasil outro na Argentina do mesmo escritor Leonardo Mendonça “Uma época suja com desenhos limpos”, assim Bolsoni define.
Mais tarde Bolsoni partiu para o mundo,surge então, o fotógrafo.Trabalhando em diversas editoras e jornais do pais foi a Fundação Nacional de Arte (Funarte) que lhe abriu as portas para conhecer novos artistas plásticos como Carlos Asp, Adriana Eu, Luzia Ribeiro, entre outros.

Já na Europa voltou trabalhar com publicidade e visitou lugares incríveis. No continente africano, em Angola, o país que tenta se refazer da quase total destruição ofereceu ao fotógrafo um poço inesgotável de imagens.Bolsoni trabalhou por dois anos como diretor de fotografia em comercias para tv. teve inicio o seu projeto pessoal no qual teria que percorrer todas as províncias a procura de tribos que ainda têm monarquia. Um documento histórico e artístico para futuramente uma produção de um livro de arte.
As fotos exibidas nessa matéria são de projetos pessoais no qual o fotógrafo imobiliza objetos junto com pessoas, utilizando procedimentos médicos ou em conjunto com outros artistas, algumas já foram expostas em museus como Arapuca Humana.
Quem for para Londres vai poder conferir uma das suas fotos na galeria Tate Modern junto com o artista Miroslaw Balka. De volta ao Rio de janeiro, Bolsoni se dedica a criação do seu site.O espaço virtual ainda não tem nome, já que, como numa gestação, o fotógrafo optou por escolher o material a ser exposto e, por último, batizá-lo. É aguardar para poder navegar nas viagens e delírios “bolsônicas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Podem chamar-me medricas à vontade, mas acreditem que a cada dia que passa, tenho mais receio de sair à rua na cidade de Viseu.
Duvido que seja só uma consequência da crise, que nos deixa mais irritadiços, carrancudos e furiosos, agarrados ao volante a pensar nas mil e contas que temos de pagar até ao final do mês com a consciência de que o dinheiro não estica, nem nos cresce em nenhuma árvore do quintal.
Acredito sim que é uma questão de formação cívica.
Não estou a atirar as culpas para as inúmeras escolas de condução que há espalhadas por aí, que pouco ou nada podem fazer com um pau que já nasceu torto.
Sou da opinião de que um automóvel, traz como extra à data da compra a sensação de impunidade e um quase anonimato às pessoas, o que, faz sobressair a besta dentro de nós.
Sim. Estou a chamar de bestas aqueles condutores, que não respeitam as passadeiras nem os peões, que circulam a velocidades parvas em zonas escolares, que estacionam em frente às garagens, que ocupam os passeios. Esses condutores que vivem na cidade das rotundas e ainda não perceberam como contorná-las, esses que estacionam em 2ª e 3ª fila para irem tomar um cafezinho, que pensam que têm a primazia nas estradas, que ainda não compreenderam que o uso do pisca é essencial na condução citadina e que pode evitar centenas de pequenas colisões por ano.
Podia continuar com a lista interminável de imbecilidades com que temos de aguentar todos os dias a qualquer hora. Mas o que verdadeiramente me preocupa é que esta forma egoísta de estar ao volante seja um espelho do comportamento quotidiano fora do automóvel.
Não sei onde iremos parar como indivíduos, se não soubermos coexistir como sociedade. A completa falta de respeito pelo outro e pelos seus valores é gritante e absurda.
Vi recentemente um vídeo no you tube, sobre os efeitos nefastos do álcool na condução (http://www.youtube.com/watch?v=Z2mf8DtWWd8).
O vídeo é chocante e obrigatório, a meu ver faz a analogia perfeita da condução para os demais aspectos da nossa vida, mas acima de tudo mexe connosco profundamente e obriga-nos a reflectir sobre o valor da vida humana.
Todos nós temos problemas, todos nós merecemos e devemos respeito e consideração, todos temos alguém que amamos e que nos retribui esse amor.
Está na altura de começarmos a agir civilizadamente dentro e fora do nosso automóvel.

Por: Victor Maximo

Depois de um longo voo, chegámos a Nova Delhi ainda de madrugada. No aeroporto sente-se logo um cheiro diferente no ar; os rostos mudaram e as pessoas agora usam saris coloridos magníficos, turbantes exóticos e joalharia tilintante.

O guia da Índia que trazemos na mochila aconselha o Main Bazar, junto à estação, como uma zona ideal para hotéis budget. E nada nos avisa da possível viagem mais complexa de táxi que já fiz.

Numa primeira impressão, a Índia não é para os mais fracos.

A vida nas ruas é bizarra. Vacas deitadas na faixa de rodagem, indianos a carregar carroças pesadas, as ruas pejadas de gente em todos os cantos, a vender fruta, a vender roupa, a orar, algumas pessoas ainda embrulhadas em cobertores a acordar para o dia, fazendo-nos pensar como será possível viver numa realidade tão extrema e tão diferente da nossa.

São 6 da manhã e o táxi atravessa uma rua esburacada em direcção ao Main Bazar. Ininterruptamente, de um lado e do outro do passeio, adultos e crianças ainda dormem, cozinham o pequeno-almoço, tomam banho com um balde improvisado, ao lado de vacas e cães vadios.

Pergunto a medo ao taxista se ali é o sitio e ele diz que sim e que tem que se ir embora. Abandonados na estação, tentamos, no meio de um grupo de homens que nos acossam para nos vender souvenirs, aconselhar hotéis, pensões e viagens de tuc-tuc, perceber para onde ir.

Mergulhamos em Nova Delhi e o movimento nas ruas é tremendo. Passamos a tarde em Chandni Chowk, um bairro na parte velha da cidade que é um bazar labiríntico de ruelas, recantos, lojas e barracas coloridas, onde é possível encontrar de tudo: roupa, artigos religiosos, comida, cabras, cestos de verga, perfumes e doces de leite. A realidade é dura, pestilenta e intensa; e a presença humana é esmagadora.

No dia seguinte partimos até Agra. No caminho, encontramos mais vacas, tuc-tucs (pequenos táxis de 3 rodas, altamente económicos) e rickshaws coloridos em todo o lado. Pequenas motoretas também abundam, onde, num surpreendente acto de trapézio, famílias inteiras se ajustam para viajar; e os condutores empilham todos os bens e artigos imaginários. Todos os veículos apitam constantemente, atropelam-se numa correria anárquica.

Agra é uma cidade marcada pela história de amor e tragédia do Imperador Sjah Jaha, que ao perder a sua mulher, prometeu construir o maior edifício em nome do amor. E que, segundo a lenda, Sjah Jaha, obstinado em criar um segundo Taj Mahal, em mármore negro, no outro lado do rio Yamuna, terá sido encarcerado até à morte, pelo seu próprio filho, numa cela cuja única vista era o Taj Mahal.

Na noite anterior à visita ao Taj, Calla (o nosso guia e driver), levou-nos a um restaurante de um amigo dele, “Muito boa comida indiana, a preços indianos”! Claro que não poderíamos dizer que não a um Tali delicioso, Chapatis feitas no fogão de lenha, Bahtura crocante e Lassis de fruta…

E por isto, com muito custo, às 6 da manhã do dia seguinte descemos a longa avenida verdejante até ao palácio. Mas segundo Calla, a melhor visão do Taj Mahal é ao nascer do dia.

Os vendedores de souvenirs multiplicam-se, charretes enfeitadas de chiffon, fotógrafos improvisados e até barbeiros móveis se encontram a caminho do Taj Mahal. Afinal qualquer oportunidade de negócio é válida num dos pontos mais turísticos do mundo!

Mas no fundo, ao entrar nos portões de pedra, o Taj Mahal, envolto no nascer da manhã, devolve todas as expectativas construídas de beleza e equilíbrio. Isolado na paisagem e pousado entre um bosque, o Taj é inteiramente construído em mármore branco, decorado com pedras preciosas e perfeitamente feminino, simétrico e alvo.

Depois de atravessar parte da índia, e várias cidades hindus tradicionais, Mumbai é uma lufada de ar fresco.

Respira-se cosmopolitismo e actividade. As pessoas já são muito mais urbanas e a presença constante de bares e mulheres indianas de mini-saia em todo o lado é um claro sinal de uma civilização mais moderna.

Durante os dias em que estivemos em Mumbai, choveu copiosamente: um preço a pagar por ir para a Índia na época das monções. Mas como a viagem tinha sido tão barata, decidimos relaxar e explorar a cidade de um outro prisma.

Experimentámos a padaria alemã com tartes de maçã e café moído à mão; sumo de cana de açúcar nas barracas de rua; cafés com folhados indianos, picantes em todas as escalas imaginárias; e muitas das cervejarias “abertas a todas as castas” disponíveis, para apagar o calor tropical e o tédio da chuva.

Sendo Mumbai a capital da indústria cinematográfica de Bollywood, voluntariamo-nos para uma sessão de cinema indiano, apesar da falta de legendas em inglês. Claro está que após vários reabastecimentos de pipocas, não conseguimos mesmo perceber o que o herói do filme “KAMINEY” realmente tinha feito de errado para ter sido preso pelo pai da namorada. E à noite, já de saída da cidade para a estação, um casal abordou-nos na rua curiosamente a saber se estávamos interessados em ser EXTRAS no novo filme indiano. Se só tivéssemos ficado mais um dia, talvez tivessem descoberto uma estrela…

Chegámos a Goa no comboio nocturno de Mumbai. A manhã adivinhava mais chuva, mas a paisagem dava sinal de mudança. Campos até o olhar se perder de verde e uma humidade intensa, casas térreas caiadas e placas de sinalização chamadas “Miramar” e “Cabo da Rama”.

Sentimo-nos em casa. Em Panaji (capital do estado de GOA), ficámos em casa de uma família Silva, comemos torresmos e revisitámos todas as igrejas de uma cidade outrora tão portuguesa…

Descendo a costa tropical, resolvemos passar a última semana na praia de Palolem, conhecida pela linha paradisíaca de coqueiros. Mas desenganem-se, porque este é um paraíso à indiana, com casas pobres de pescadores e ruas de terra batida, mas feita de uma simplicidade acolhedora ímpar.

Refugiámo-nos em Palolem Resort, um hotel simples junto ao mar e, que de resort tinha apenas o nome. Depois da primeira tarde de sol e calor húmido na enseada, o chuveiro não dava água quente. Quando fui reclamar à recepção, a menina informa-me que não havia água quente canalizada naquela zona e que poderíamos tomar banho de água quente, mas apenas amavelmente disponível ao balde. Os banhos de balde inigualáveis em muitas viagens!

A índia é sem dúvida um país cheio de contrastes, intensidades, altos e muitos baixos. As pessoas surpreendem pela sua humildade e as cidades pela sua autenticidade. A índia é um espelho de humanidade, simples, rico, mas tristemente pobre.

Por: José Farinha

Imaginem que já há aproximadamente 5000 anos atrás, data do primeiro compêndio escrito de yoga, o homem sentiu necessidade de desenvolver um método para integrar corpo, mente e coração.
Nessa época ainda não existiam as distracções que nos fazem dispersar nos dias de hoje deixando-nos muitas vezes com uma sensação de insatisfação e frustração, afastando-nos da nossa própria natureza.
Mas falamos do homem e assim é a natureza humana. Seja hoje ou há 5000anos atrás o Homem necessita de saber “com que linhas se coze” para saber como pode tirar melhor partido da vida.
Assim surge o Yoga nos dias de hoje a propor-nos vários instrumentos para iluminar o nosso caminho de regresso a casa.
Através da prática de posturas estáticas e dinâmicas (asanas) voltamos a sentir o corpo, a perceber as suas necessidades, a compreender a sua linguagem, a desfrutar de novas sensações, a despertar a consciência e a levar alegria e vitalidade a cada célula do corpo.
Treinamos a respiração e com ela a nossa energia dispara (pranayamas), sentimo-nos mais leves e purificados. Quando treinamos o foco e a concentração descobrimos que somos os senhores do melhor computador jamais criado – a nossa mente. Deixamos de ser seus escravos e passamos a comandá-la conforme as nossas necessidades.
Todos estes passos são um caminho para descobrir-mos quem realmente somos afinal…somos corpo?…somos mente?…somos pensamento?…somos energia?…coração?…consciência?…

A meditação nas suas diversas formas vem responder às nossas questões. Quando finalmente descobrimos quem somos, sentimo-nos em casa, sentimos paz. Vemos o mundo com outros olhos e mesmo que venha um tsunami emocional ou uma pedra em que tropeçamos e caímos…levantamo-nos com elegância, sacudimos o pó dos ombros e continuamos com um sorriso confiante nos lábios.
Tudo porque a dedicação que tivemos na prática do yoga deu os seus frutos! Desenvolvemos um corpo forte, repleto de energia e vitalidade. A mente concentrada foca-se imediatamente na direcção que queremos e leva-nos até às soluções. As nossas emoções rapidamente se apaziguam. Sabemos o que queremos em cada momento pois aprendemos a silenciar o ruído dos pensamentos para ouvirmos a voz da intuição, que vinda directamente do centro do nosso Ser, do coração, nos guia com a intensidade do fogo e a ternura do amor através dos caminhos da nossa missão de vida.
Através da sua filosofia conta-nos a nossa história e a história do Universo. Explica-nos de onde vimos, do que somos feitos, quais são as leis do Universo a que estamos sujeitos como por exemplo a tão difamada lei do Karma- causa/efeito. Sugere-nos qual a melhor conduta a seguir (Dharma) para vivermos em plenitude.
Seja qual for a nossa abordagem com o yoga, mais superficial ou profunda, de maior ou menor entrega, iremos sempre beneficiar e enriquecer-nos.
Para mim Yoga é uma forma de estar na vida. É psicologia prática. É a fórmula que utilizo para me sentir bem fisicamente, para manter a minha cabeça em ordem, as minhas emoções estáveis, para me lembrar como é bom andar devagar, apreciar o presente com gratidão e sentir que nada do que vejo fora me afecta…pois estou feliz comigo em cada respiração…sinto-me em casa.
O Yoga é tão versátil que se adapta a todas as pessoas, de todas as idades sem excepção. O papel do professor é guiar os alunos na sua experiência levando-os a satisfazerem as suas necessidades.
Durante a sessão todo e qualquer espírito de competição, seja consigo mesmo ou com os outros é totalmente desaconselhado pois afasta-nos do Yoga.
No final de uma aula de yoga deve sentir-se recarregado de energia, sem dores e em paz!
Quero convidá-lo a vir experimentar uma aula de Hatha Yoga Integral, a dar uma oportunidade a si mesmo e também ao Yoga. Uma disciplina com 5000anos de “garantia” e resultados comprovados tem com certeza algo de especial a acrescentar à sua existência!

Pode contactar-me através de onovoser@gmail.com ou 913219266.
Um abraço com amor e muita energia alcalina, Namasté!
Ana Canelas

Woman Meditating

PROGRAMA: Museu Etnográfico de Várzea de Calde
DONO DE OBRA: Câmara Municipal de Viseu
LOCAL: Várzea de Calde
PROJECTO: AMVC – Arquitectos Associados – 2004/2006
OBRA: 2006/2009

Sítio:
Uma casa de agricultores abastados situada no núcleo histórico da aldeia de Várzea de Calde [extremo norte do concelho de Viseu]. A casa insere-se num conjunto muito interessante, do qual fazem parte um lagar de vinho medieval, um forno, uma adega e um espaço exterior envolvente.

Programa | Conceito de intervenção:
A proposta apresentada para reconversão do espaço em Museu Etnográfico fundamenta-se na exigência de preservação e revitalização das mais valias de uma aldeia multissecular, combatendo a descaracterização urbanística, o despovoamento e o consequente desaparecimento da sua identidade cultural.
Tendo em conta os factores de identidade local, mais concretamente as características etnográficas, é visível uma tendência de ruralização da vida económica da aldeia, a qual se fez ao longo dos séculos e preservada num modus vivendi que se manteve quase inalterado até aos dias de hoje, fruto de um certo distanciamento dos centros urbanos. Estes aspectos são consolidados pelos costumes e pela memória colectiva, pretendendo-se agora ‘reunir’ esses elementos num espaço onde possam ser vistos.
A intenção de projecto vai de encontro à reestruturação destes espaços, permanecendo sempre que possível, as memórias que deles advêm.
O conceito proposto passa por uma revalorização patrimonial e cultural, concentrando no Museu Etnográfico (desenvolvido na casa principal) um espólio composto por utensílios agrícolas, bem como por ofícios tradicionais. A ideia baseia-se na recriação dos ambientes de vida e de trabalho da população, organizando o espaço de forma contextualizada, sempre com uma temática bem vincada.
Pretende-se recuperar o lagar medieval parcialmente em ruínas, o qual mantém as suas paredes de granito em considerável estado de conservação.
No espaço que antigamente foi adega, totalmente em ruínas, propõem-se uma construção nova mais contemporânea, consentânea com as pré-existências.
Relativamente ao espaço verde adjacente, este servirá de apoio aos diferentes edifícios, funcionando como elo unificador da proposta.

Reflexões
Nunca é muito correcto falar de nós próprios, mas quando nos pedem para falar do nosso trabalho é importante transmitir qual é o nosso modo de intervir. A forma apaixonada com que o fazemos pode por vezes ser confundida com falta de humildade, mas não é disso que se trata.
Amamos esta profissão, sentimo-nos plenamente realizados ao exercitá-la e o que mais nos fascina é a possibilidade de poder tomar opções. É uma responsabilidade muito grande; se não gostamos de determinado autor literário não compramos um livro seu, se uma certa melodia nos arrepia simplesmente não compramos o disco do seu compositor. Com a arquitectura é diferente; se temos o azar de um arquitecto, cuja obra não apreciamos, construir um edifício em frente à nossa casa, todos os dias de manhã abrimos a janela e temos de o encarar. Apesar do risco, gostamos de intervir.

No que diz respeito à recuperação arquitectónica, as pessoas têm por vezes uma preocupação extrema em conservar o antigo. Só o antigo é que é bom, como se o tempo fosse condição única de avaliação. Concordamos que uma grande maioria dessas pessoas não pode ser criticada, pois as suas opiniões são em função das referências que têm e se não existem referências não podem conhecer outras formas de intervenção.
Depois existe ainda a questão da autenticidade. Por vezes estamos perante um edifício que já sofreu tantas alterações e influências de tantos períodos que importa questionar dentro de que limites vamos intervir. Quanto a nós o importante é identificar a sua melhor fase. Acreditamos, tal como disse Viollet-Le-Duc, que a melhor fase pode ainda estar para vir. Outras vezes não faz sentido voltar a fazer as coisas de determinada maneira porque existem outros materiais ou técnicas construtivas melhores e que só a falta das mesmas no passado justificou que assim fosse.

Na nossa opinião, um edifício tem uma vida, é projectado de determinada maneira e para uma função específica. Todas essas circunstâncias podem alterar-se durante a sua “vida”. Por vezes temos de transformar o edifício seguindo as suas necessidades. O edifício tem de se adaptar à nova função.
Essas mudanças, nós acreditamos terem sempre de ser feitas de forma assumida e legível, não com um excessivo protagonismo mas utilizando uma linguagem arquitectónica contemporânea e novos materiais; esta nossa intervenção, ilustra bem essa vontade de marcar bem a intervenção quer a nível dos materiais quer a nível da linguagem arquitectónica.
Cada era tem o dever de deixar a sua marca, sem complexos, respeitando e aprendendo com o passado mas desejando o futuro.
Este é para nós o significado de recuperação.

Percorrer três mil quilómetros em terras africanas, de camião, por entre estradas que ainda não existem, não é o ideal de férias para muitos. Mas, para Hugo Macedo, tornou-se numa viagem a repetir uma e outra vez. Apesar das dificuldades reais de um continente pré-evoluído, capturar a beleza inegável das gentes, animais e paisagens com a sua máquina fotográfica apagou o cansaço físico. As imagens, essas, ficam para sempre.
Talvez lhe corra no sangue. Há sessenta anos, o avô deste também fotógrafo, esteve precisamente em África, a fixar imagens até então desconhecidas. Em Junho deste ano, o neto daquele outro fotógrafo, rumou ao Quénia e à Tanzânia, juntamente com um amigo, para imortalizar aqueles países. Durante 20 dias esqueceu as comodidades que só os civilizados conhecem e emergiu na imensidão da savana africana. Falou com os nativos, observou os animais, respirou o ar – aquele ar quente – e pisou a terra – aquela terra avermelhada – que só quem visitou o continente africano (re)conhece.
De vermelho vestem os Masai, tribo étnica que habita predominantemente o Quénia e a Tanzânia, e com quem Hugo Macedo chegou a partilhar alguns momentos. Recorda essencialmente a simpatia e a simplicidade daqueles que iluminam uma foto com um simples sorriso – como aquelas crianças que, ao receber um doce (quem sabe pela primeira vez), sentem a vontade singela da partilha. Recorda igualmente os sons: intensos, selvagens, reais. Não sentiu medo no contacto com outra realidade. Talvez a sua lente filtrasse, além da luz e dos contrastes, aquele mundo paralelo, quase suspenso, que apenas nos surge na caixa mágica lá de casa.
Estas fotografias são retratos falantes. Dizem-nos o que se passa daquele lado, sem que seja preciso estar por ali. Talvez sejam momentos que nos corram no sangue.
Porque o rosto de uma criança a sorrir é universal.
Porque o rugido de um leão soa a familiar mesmo no silêncio de uma foto.
Porque um pôr-do-sol reflectido num rosto vivido embeleza qualquer expressão.
A viagem terminou no Arquipélago de Zanzibar, ao largo da costa da Tanzânia. Das fotografias saltam crianças, em trejeitos tão naturais como os dias que passam sem calendário.
Agora, em qualquer lado do mapa, voltar a África é sempre possível.
Basta viajar por estas imagens.

Por: Paula Pinto Gonçalves
Fotografia: Hugo Macedo

A nossa sociedade exalta a igualdade entre os seres humanos, não valorizando a sua individualidade, mas ao invés a sua integração na sociedade. Não é a parte que se destaca, mas o todo numa estrutura social; movendo-se como um rebanho atrás de um determinado objectivo, onde os rostos são ignorados.
Nós somos apenas mais um no meio da multidão.

Our society praises the equality of the human being not by his individuality but by his integration in a group of individuals. It’s not the part that stands out but the whole as a structure. Moving along like a flock of sheep towards a goal where faces are forgotten.
We are just one more amongst the crowd.

Website: www.josefarinha.com
Blogs:
www.jsfarinha.blogspot.com
www.roughlook.blogspot.com

DO MAR PARA O RIO | “ALL wE DO IS SUP”

É este o conceito da empresa de animação turística Sup in River, que dedica os seus serviços a uma única actividade, o Stand Up Paddle Board ou simplesmente – SUP.
Considerado o desporto com maior crescimento a nível mundial e atraindo os mais diversos públicos pelos seus forma- tos e porque não precisa só de ondas para se praticar, sendo possível fazê-lo em qualquer plano de água. É perfeito para exercitar o corpo e com múltiplos benefícios para a saúde e a garantia de um dia bem passado.
Sediados no Concelho de Oliveira do Hospital e aproveitando os principais rios que correm pela Beira Alta, apostam em fazer desta região um destino de excelência para a prática do Stand Up Paddle, valorizando desta forma os seus recursos naturais.
A Sup in River oferece um conjunto de passeios no rio, desde o Vouga ao Dão, passando pelo Mondego e Alva. São várias as hipóteses que poderá encontrar. Poderá ainda optar por uma aventura nas águas da barragem da Aguieira, onde o Mondego e o Dão se cruzam e em conjunto seguem até ao Atlântico, ou subir a Serra da Estrela até aos 1800 metros e parar na lagoa Comprida, para se deliciar com uma experiência única de SUP da qual não se irá arrepender.
Junte os seus amigos ou familiares e rume ao Centro de Portugal para um fim de semana ou umas mini férias no coração da Beira Alta, fique num hotel rural e conheça esta região de uma forma nunca antes vista. Afinal, o interior não é só frio e neve!
Para o início do inverno e como esta ainda é uma actividade recente em Portugal, sendo este inevitavelmente um período de abrandamento no que diz respeito a passeios de rio, pois as pessoas ainda vêm esta actividade como sazonal, a Sup in River propõe, dentro da mesmo segmento, uma nova vertente desta modalidade. Ou seja, o SUP Fitness, SUP Yoga e SUP Pilates a ser desenvolvida nas piscinas municipais da região. Uma forma diferente de viver o desporto e que está a revolucionar este meio. Quem está sempre por dentro das novidades do mundo fitness já deve ter ouvido falar da nova mania do momento: a Yoga SUP por exemplo, consiste na prática dos ásanas (posições) do Yoga em cima da prancha de Stand Up Paddle (SUP), trabalhando a concentração, equilíbrio, força e consciência corporal do aluno. Tudo isso pode ser feito indoor (piscina) ou outdoor em contacto com a natureza!
Já o SUP Fitness e Pilates, para além do equilíbrio, pois estamos em cima de uma prancha a fazer os mesmos exercícios do ginásio, trabalha toda a zona do Core (a força que está concentrada no centro do nosso corpo) o que faz movimentar grande parte dos nossos músculos e toda a nossa resistência física. Outra das mais valias destas vertentes é poder trabalhar paralelemente com outro tipo de desportos, como por exemplo jogadores de futebol ou corredores para poder fortalecer a sua resistência de pernas. E muitos mais benefícios para a saúde, como o stress, cardiovascular, peso com a perca de calorias, e muitos mais. Consecutivamente a redução de hipótese de ter diabetes, ataques cardíacos, AVC, aliviar o stress.

+351 238 092 712 | 967 379 530 | www.facebook.com/supinriver | www.supinriver.com

Por Rui Magalhães

A City Bike Color é uma comunidade com objetivos sociais e ambientais, criada por três viseenses que desejam dar cor à cidade de uma forma saudável, alegre e divertida.
Bicicleta, liberdade, boa saúde e bom humor combinam bem. A bicicleta evoca sempre imagens de liberdade e desperta a mesma simpatia em todos.
A ideia da criação de eventos pela CBC com alguma frequência ajuda a que se torne mais fácil usar a bicicleta quando mais pessoas do seu circulo têm o mesmo hábito.
Tem-se conseguido aliciar amigos e familiares a ir de bicicleta para o trabalho, tornando-se mais divertido quando outras pessoas que trabalham diariamente usam a sua bicicleta como meio de transporte.

https://www.facebook.com/citybikecolor
citybikecolor@gmail.com

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